31 de gener 2011

... posare i piedi sul medesimo suolo per tutta la vita può provocare un pericoloso equivoco, farci credere che quella terra ci appartenga, come se essa  non fosse in prestito, como tutto è in prestito nella vita.

(Antonio Tabucchi  Viaggi e altri viaggi)


HI HA UN ANHEL ATURAT EN EL PRESENT

Hi ha un anhel aturat en el present
que voldria reviure en hores teves,
que voldria aturar-se en el moment
de sentir la tendresa presentida,
en tot allò que creia que era cert.
Hi ha un desig colpejant: el temps no oblida.
Hi ha un desig resignat: som al capvespre.
Tanquem el llibre per llegir-nos sols.

(Maria-Lluïsa Pazos Quin silenci encara)







27 de gener 2011

Bo, dolent... Tot.
Somni, realitat... Tot.
Família, amor... Tot.
Tot, ho és tot.
Ho és tot en una paraula.
Tot ens envolta, tot ens acaricia,
tot ens mira, tot es respira.

Quan mirem per la finestra
ho veiem tot;
quan passegem, ho trepitgem tot;
Som el tot, som part d'això
que ho engloba.

I res? Res també ho és tot,
però res, si no és res,
no ho és, però en forma part...

De veritat ho som tot?
Mai no ho pensem, i de vegades
creiem que no som res...
Però per a algú sempre
ho seràs tot.

I què més en dóna,
que siguem tot,
si per a algú que t'importa
jo ho ets?

(Helena Lobato. 
Estudiant de 4t d'ESO. 15 anys)

15 de gener 2011

El món és un llibre i aquells que no viatgen
en llegeixen només una pàgina.

(Sant Agustí)

13 de gener 2011

I els mots, com llamps, et porten a refugi.

(Fermi Mohedo)
EL VERDADERO AMOR

Tu olor perfumado,
tu piel suave y perfecta,
tus hermosos labios,
tus atractivos ojos.
tu belleza a muchos
hombres atrae, pero
todos se quedan al
conocer tu forma de ser.
Mi corazón, está cerrado,
Pero se abre para decir:
"Te quiero".

(Sergi Campos Jara.
Estudiant de 3r d'ES0. 15 anys)

06 de gener 2011

NOSTÁLGICO MAR

Ah, se o tempo pudesse voltar
E minha vida, reviver!
Por muito tempo sobrevivi,
Mas no fundo, pouco vivi.

E cada segundo que sinto
Furta uma parte de mim
Vou morrendo aos poucos
Numa trajetória sem fim

O que me resta são memórias
Daqueles que amo, que amei
Perdi-me numa estrada distante
Onde lágrimas querem o antes...

A vida clama por pausas
Antes do ponto final.
São vírgulas pra nos guiar
Simples reflexos do pensar.

Tanto caos ao meu redor
Quase todos se esqueceram
De que os homens nasceram
Simplesmente para amar.

O que posso fazer pra mudar?
Vi uma cidade morta e escura...
De prédios, árvores e gente cinza
Gritei em vão, porém tentei.

E não importa se me maltratam
E se os hipócritas me detestam
Minha luta e real inspiração
É ter a verdade ao meu lado.

E nossos sonhos já estão ruindo
Nosso céu estralado, sumindo
Nuvens negras pairando em nós
As lágrimas não lhe comovem mais

E mesmo que o meu coração
Tão frágil como um cristal
Despedace-se em suas mãos
Jamais se esqueça de tudo que fiz.

Eu lhe ofereci minha alma
Preferiu insensivelmente minha carne.
Mesmo sofrendo e amando...
Não senti nenhuma repulsão.

Sempre estará comigo
Mesmo distante de mim
Sentirei os seus beijos
E o toque do seu olhar

Beleza existiu, mas destruídas as flores...
O mágico perfume continua
E nunca me esquecerei de quando o amor...
Foi tão rebelde quanto o mar.

(Marcello Ananias, 1999)